Minha esposa encontrou uma calcinha que não é dela em casa. Veio me interrogar.
"- De quem é isso? - Ela perguntou com a calcinha na mão.
- Não sei. Não uso calcinha.
- Eu encontrei isso no seu armário! De quem é?
- Tá assinada? Não? Então não sei do que você está falando. Pergunta pra quem botou ela aí.
- Isso está muito estranho.
- Também acho. Pode ter certeza que ninguém mais do que eu quer descobrir a verdade.
- E você não sabe como isso foi parar aí?
- Talvez tenha sido a nossa empregada.
- A Marlene faleceu há meses.
- Isso. Então foi ela.
- Mas eu arrumei seu armário semana passada e não tinha isso aí.
- Então não sei de nada. Eu abro o meu armário poucas vezes. Ela que abria com mais frequência.
- Não é a primeira vez que encontro algo estranho no seu armário. Teve o sutiã aquela outra vez...
- Esse não é o assunto em pauta. Vou seguir as instruções da minha consciência e permanecerei em silêncio.
- Você não tem mais nada a dizer?
- Tenho sim. Eu estou sendo vítima de um ataque incessante dos nossos vizinhos que vivem dizendo que trago mulheres para casa. Isso porque eu me candidatei ao cargo de síndico. Cunho político. Em 10 anos que estamos casados eu te dei dois filhos lindos, além de sempre ter pago as contas em dia e proporcionado jantares e viagens familiares das mais divertidas. Trocamos de carro a cada dois anos e nossos filhos estudam nas melhores escolas. Pode ser que no Brasil haja algum marido tão bom quanto eu, mas melhor do que eu isso eu garanto que não tem!!
- E o que isso significa?
- Não existe nesse país viva alma mais fiel do que eu!"
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