por Priscila Chammas
Saiu a cartilha para manifestações da Comissão da Verdade Absoluta dos
Críticos do Facebook (CVACF). Confira os tópicos abaixo e não passe mais
vergonha indo a protestos inválidos:
1) Ficou decidido, em assembleia, que classe média não pode protestar. Não interessa se a presidente não para de criar novos impostos, se as empresas estão demitindo, a inflação subindo ou se o dólar já vale uma ação da Petrobras. Você só terá o direito de se manifestar no dia que começar a passar fome e morar num casebre com risco de desabamento. Há ainda uma lista de limite de bens a ser divulgada em novo decreto;
2) Se o seu protesto tiver mais brancos do que negros, ele não é válido. Para driblar esse inconveniente, a comissão recomenda que se contrate manifestantes negros até que a meta seja batida. O piso sugerido é de R$ 35 + transporte de ida e volta + lanche;
3) Para ser considerado um protesto válido, ele tem que ser aprovado e registrado no anuário oficial de protestos da CVACF. A modalidade que consiste em bater em panelas na varanda ainda não foi licenciado pelos intelectuais da comissão;
4) Se no meio de milhões de pessoas (ou milhares, os órgãos competentes ainda não se decidiram) tiver meia dúzia de malucos pedindo a volta da ditadura e agredindo cachorrinhos, logo este é o desejo dos outros milhões (ou milhares). Então, mais uma vez, seu protesto fica invalidado.
5) Protestar em bairros considerados nobres fica vetado. Em breve, a comissão divulgará uma lista com os bairros liberados para protestos em todas as cidades brasileiras, exceto São Paulo. Os líderes da comissão ainda discutem se será permitido protestar nesta capital;
6) Manifestantes que não votaram no governante em questão não são permitidos. “Se você não deu o seu voto para o político, não tem o direito de cobrar nada dele”, explica a Comissão da Verdade Absoluta, por meio de nota;
7) Vestimenta: camisas da seleção brasileira são proibidas por causa das falcatruas da CBF. Além disso, antes de sair para o protesto, é preciso verificar se a empresa fabricante da sua roupa responde a algum processo judicial. Manifestantes flagrados com roupas ilegais não serão considerados na contagem oficial do evento;
8) Por fim, a CVACF decidiu que, antes de promover qualquer protesto, os aspirantes a manifestantes precisam apresentar os seus contracheques para um representante da comissão. Se os vencimentos ultrapassarem R$ 291 per capita, então o cidadão não pode protestar, visto que, oficialmente, já é considerado classe média pelo governo.
1) Ficou decidido, em assembleia, que classe média não pode protestar. Não interessa se a presidente não para de criar novos impostos, se as empresas estão demitindo, a inflação subindo ou se o dólar já vale uma ação da Petrobras. Você só terá o direito de se manifestar no dia que começar a passar fome e morar num casebre com risco de desabamento. Há ainda uma lista de limite de bens a ser divulgada em novo decreto;
2) Se o seu protesto tiver mais brancos do que negros, ele não é válido. Para driblar esse inconveniente, a comissão recomenda que se contrate manifestantes negros até que a meta seja batida. O piso sugerido é de R$ 35 + transporte de ida e volta + lanche;
3) Para ser considerado um protesto válido, ele tem que ser aprovado e registrado no anuário oficial de protestos da CVACF. A modalidade que consiste em bater em panelas na varanda ainda não foi licenciado pelos intelectuais da comissão;
4) Se no meio de milhões de pessoas (ou milhares, os órgãos competentes ainda não se decidiram) tiver meia dúzia de malucos pedindo a volta da ditadura e agredindo cachorrinhos, logo este é o desejo dos outros milhões (ou milhares). Então, mais uma vez, seu protesto fica invalidado.
5) Protestar em bairros considerados nobres fica vetado. Em breve, a comissão divulgará uma lista com os bairros liberados para protestos em todas as cidades brasileiras, exceto São Paulo. Os líderes da comissão ainda discutem se será permitido protestar nesta capital;
6) Manifestantes que não votaram no governante em questão não são permitidos. “Se você não deu o seu voto para o político, não tem o direito de cobrar nada dele”, explica a Comissão da Verdade Absoluta, por meio de nota;
7) Vestimenta: camisas da seleção brasileira são proibidas por causa das falcatruas da CBF. Além disso, antes de sair para o protesto, é preciso verificar se a empresa fabricante da sua roupa responde a algum processo judicial. Manifestantes flagrados com roupas ilegais não serão considerados na contagem oficial do evento;
8) Por fim, a CVACF decidiu que, antes de promover qualquer protesto, os aspirantes a manifestantes precisam apresentar os seus contracheques para um representante da comissão. Se os vencimentos ultrapassarem R$ 291 per capita, então o cidadão não pode protestar, visto que, oficialmente, já é considerado classe média pelo governo.
Fonte: O Sensacionalista. Um jornal isento de verdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário